A decisão recente do Senado norte-americano de considerar ilegais as tarifas impostas ao Brasil durante o governo Trump é mais do que uma questão de política comercial.
É um gesto de reposicionamento geopolítico que revela o retorno do diálogo e da previsibilidade como pilares das relações econômicas entre blocos.
Por anos, o comércio internacional viveu sob a sombra de medidas unilaterais, tarifas abruptas e narrativas protecionistas.
Agora, o movimento vindo do Congresso americano — ainda que simbólico e de impacto limitado no curto prazo — indica algo maior:
os Estados Unidos reconhecem a necessidade de reequilíbrio, não apenas com o Brasil, mas com toda a América do Sul, cuja relevância estratégica cresce em energia, alimentos, logística e inovação.
Para o Brasil, o gesto tem peso diplomático.
Mesmo sem efeito imediato, reabre a conversa sobre como nos posicionamos: como parceiro confiável, produtor competitivo e elo de transição entre a Europa, a América e o novo eixo asiático.
Essa leitura é essencial para empresas que pensam além das fronteiras e buscam compreender o “clima” que define decisões econômicas antes que elas se tornem números.
Na Davvero Emporio — e em todos os negócios que lidam com importação, exportação e redes internacionais — é fundamental entender que o ambiente global não se lê por manchetes, mas por movimentos sutis de poder e interesse.
A estabilidade institucional volta a ser um ativo, e a reputação, um fator de competitividade.
A tendência é clara: o mundo se reconecta não apenas por tratados, mas por valores de confiança, coerência e transparência.
Acompanhamos as mudanças com atenção, sem contaminação ideológica, mas com consciência do que é justo, equilibrado e estratégico.
Porque estar conectado ao universo global é também exercer liderança de pensamento — e não apenas reagir ao que acontece.